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Tiro em Donald Trump: o que se sabe até agora?

No dia 13 de julho, o ex-presidente e agora presidenciável Donald Trump discursava em um comício em Butler, no estado da Pensilvânia, diante de apoiadores quando ruídos de 3 disparos, em sequência, foram ouvidos. O discurso foi imediatamente interrompido e ele agachou, levando a mão à orelha direita.

Prontamente, agentes do Serviço Secreto dos EUA posicionaram-se em volta de Trump para servirem de escudo humano enquanto ele se levantava cerca de um minuto depois, segurando a orelha e com o rosto manchado de sangue, sem seu chapéu vermelho com as palavras “tornar a América grande de novo”. Trump foi supostamente alvejado de raspão na orelha.

Ainda no palco protegido pelos agentes, Trump levantou o punho serrado em um gesto de força e pronunciou repetidamente o palavrão “f*ck!”, até ser conduzido pelos agentes para fora do palco, tentando manter uma postura calma e de controle diante do caos.

Fonte: AP Photo/Evan Vucci

No comício, um homem morreu e outros dois foram socorridos em estado grave. Atiradores do Serviço Secreto posicionaram-se em telhados nas redondezas do palco em uma tentativa de retaliação. Internautas publicaram vídeos do momento em que o atirador efetuou os disparos e perceberam que um dos agentes do Serviço Secreto já estava com o suposto atirador na mira, mas só o abateu após os tiros sobre o candidato.

Fonte: Rede X

Autoridades afirmam que o suposto atirador, identificado como Thomas Crooks, de 20 anos, foi morto e, em seguida, amostras de seu DNA foram coletadas pelas autoridades. “O Serviço Secreto explodiu a cabeça dele. Eles subiram no telhado, apontaram as armas para ele, certificaram-se de que ele estava morto, ele estava morto, e foi isso, acabou”, relatou uma testemunha.

O autor dos disparos contra Trump estava posicionado a 120 metros de distância do palco fora do perímetro de segurança do evento, em um telhado. Com ele, foi encontrado um fuzil AR-15 pelo Serviço Secreto. Circulam vídeos na web que mostram o atirador abatido no telhado.

“O presidente Trump agradece às autoridades e aos socorristas pela sua ação rápida durante este ato hediondo. Ele está bem e está sendo examinado em um centro médico local”, informou o porta-voz de Trump, Steven Cheung.

Embora Trump tenha dito nas redes sociais que foi atingido por tiros, o que ainda não foi confirmado oficialmente pela perícia, alguns veículos da imprensa americana informaram que, na verdade, estilhaços de vidro de um equipamento o feriram.

Segundo portais americanos, Trump deixou o hospital ainda no sábado, 13, e planejava uma viagem no domingo, 14, a Milwaukee, em Wisconsin, para receber formalmente a indicação republicana na segunda-feira, 15, na Convenção Nacional Republicana.

O Departamento Federal de Investigação, FBI, órgão governamental dos EUA, conduz uma investigação sobre o incidente como tentativa de assassinato, mas, segundo o órgão, ainda não se sabe a motivação do atirador.

Nas redes sociais, o fato rapidamente ganhou grandes proporções, chamando a atenção de milhões de internautas ao redor do mundo. No entanto, há uma dualidade: está em curso um acalorado debate entre aqueles que se solidarizaram com o candidato versus aqueles que supõem ser uma farsa. Estes últimos acreditam que a situação se trata de uma “tática eleitoral”, visando a comover e atrair eleitores às vésperas das eleições presidenciais dos EUA.

Em 2018, o então candidato à presidência do Brasil Jair Bolsonaro também sofreu um atentado. Durante um ato de sua campanha, ele foi esfaqueado na região abdominal. Dias mais tarde, Bolsonaro foi eleito para o cargo de Presidente do Brasil, fato esse que aumenta ainda mais as especulações sobre um suposto modus operandi.

Fonte: Rede X

O atentado a Trump ocorreu a cerca de 4 meses das eleições, a serem realizadas em 5 de novembro de 2024, momento em que o republicano Trump enfrentará o democrata Joe Biden na corrida eleitoral e pleiteará uma revanche em face do rival.

Embora em lados opostos, o Presidente americano Joe Biden demonstrou solidariedade a Trump na rede X, antigo Twitter, afirmando que “está grato em saber que ele está seguro e bem” e que está rezando por ele e sua família. “Jill e eu somos gratos ao Serviço Secreto por tê-lo colocado em segurança. Não há lugar para este tipo de violência na América. Devemos nos unir como nação para condenar isso”, concluiu o presidente Biden.

2 comentários em “Tiro em Donald Trump: o que se sabe até agora?”

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